quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Alunos da rede estadual terão aulas de educação financeira



Alunos de 123 escolas da rede estadual de ensino do Ceará passarão a aprender como consumir, poupar e investir de forma responsável. A oportunidade será oferecida por meio do projeto Educação Financeira nas Escolas, uma iniciativa conjunta dos integrantes do Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiros, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização (Coremec), com a participação de entidades públicas e privadas, como o Instituto Unibanco, Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), BM&FBovespa, Banco Mundial e o Ministério da Educação (MEC).

A partir desse mês, 442 escolas públicas dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Tocantins, Ceará e do Distrito Federal iniciam as aulas do projeto-piloto de educação financeira, que pretende chegar a mais de 200 mil instituições de ensino oficial e erradicar o analfabetismo financeiro no país. O piloto envolverá 15 mil estudantes do ensino médio em 2010 e 2011.

A Educação Financeira nas escolas se apresenta como uma estratégia fundamental para ajudar as pessoas a enfrentar seus desafios cotidianos e a realizar seus sonhos individuais e coletivos. O objetivo do programa, que terá a duração de um ano e meio, é introduzir a educação financeira em diferentes disciplinas, como Português, Sociologia e Matemática, ensinando jovens e crianças o planejamento para o futuro e a tomada de decisões de consumo, poupança e investimento de modo consciente e bem informado.

As escolas receberam material didático composto pelo livro e caderno do aluno e o livro do professor, juntamente com material de sensibilização produzido por entidades parceiras do projeto. Os professores já participaram de uma capacitação à distância antes do início das aulas e ao longo do programa serão acompanhados por tutores especializados para esclarecer dúvidas financeiras ou pedagógicas.

O projeto está sendo desenvolvido para medir o grau de impacto nos alunos junto às suas famílias. A avaliação exige que escolas participem de dois grupos. O primeiro, de tratamento, vai receber orientação e será avaliado. O segundo, de controle, não terá o conteúdo da educação financeira, mas será avaliado da mesma forma. Ao final do processo, será medido o resultado alcançado por cada grupo para se verificar o efeito real da educação financeira nesses grupos de estudantes e professores
Fonte: SEDUC- Ceará.